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Por José Roberval 24 abr., 2024
Ao analisar as cartas da Corte, os Arcanos Menores do Tarô, é importante fazer associações, ou mesmo contextualizar a correspondência dos Personagens da Corte com o Imperador e a Imperatriz, cartas pertencentes ao grupo dos Arcanos Maiores. A interface aqui proposta pode ser associada com outras combinações, pares, que se formam a partir dos Arcanos Maiores do Tarô, como por exemplo, a Sacerdotisa com o Sumo Sacerdote ou com o Mago. No entanto, para manter a dinâmica simbólica da relação da Corte com as Imagens Arquetípicas do Tarô, em sua clássica combinação, vale ressaltar a relação das cartas, Imperatriz e Imperador, condutores dos acontecimentos realizáveis na jornada proposta pelos Arcanos Maiores do Tarô, no Método de Tiragem Tabuleiro. Sendo assim, os Reis, as Rainhas, os Cavaleiros e os Valetes devem ser tratados como personagens das sensações, percepções e dos muitos aspectos que representam os(as) consulentes ou, no geral, com as pessoas que fazem parte das suas muitas histórias de vida. Para tanto, é importante que o(a) Tarólogo(a) esteja atento aos Naipes de Ouros, Paus, Espadas e Copas e as posições que as Cartas da Corte ocupam, bem como com a direção do olhar das figuras, a forma de sentar, as vestimentas, e a relação da estrutura simbólica do Tarô com a fundamentação metodológica de disposição das cartas. Ao posicionar a carta Rei de Ouros, ao lado da Rainha de Ouros, deve-se atentar se eles ficarão de frente um para o outro, ou seja, com a visão direcionada do Rei para a Rainha. No entanto, em relação ao Imperador e Imperatriz, tal posição será possível se a Imperatriz for posicionada primeiro e, em seguida, a carta do Imperador. Imperatriz e Imperador representam a dimensão universal; os Arcanos Menores, incluindo as cartas da Corte, representam o humano que ocupa a dimensão universal, a existência. Sendo assim, para que o Rei de Ouros se posicione de frente à Rainha de Ouros, é necessário que estes ocupem posições distintas em relação ao Imperador e Imperatriz, ou seja, se descolando da dimensão universal (MACRO) e se posicionando na condição humana (MICRO) do existir, construtores de uma jornada de vida. Ao empregar esse método com as demais cartas da Corte, incluindo os Cavaleiros e os Valetes, é possível fazer analogias interessantes, quando referenciadas em relação ao Imperador e à Imperatriz. Pode parecer complexa essa estrutura, mas ela se mostra necessária para compreender a posição que os Arcanos Menores ocupa na leitura de Tarô e, assim, poder dar a eles a devida importância em um Jogo de dimensão oracular como este a que nos reportamos. José Roberval Numerólogo Oraculista: Cartomante, Tarólogo, Odurólogo
2024, UM ANO DE AJUSTES E RESOLUÇÕES ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
Por José Roberval 31 dez., 2023
2024, ANO DOS AJUSTES, RESOLUÇÕES ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
Por José Roberval 01 jan., 2022
O ano 2022 chegou e com ele a influência numérica 6, associando a harmonização e a pacificação nas relações familiares, amorosas, círculos de amizades e vínculos profissionais. O número 6 favorece o casamento, gravidez e nascimento de filhos, bem como a resolução dos conflitos familiares que se arrastam há anos. Muito embora, não devemos confundir resolução de conflitos com a condição de reatar laços perdidos no passado. A resolução de conflitos permitirá que algumas pessoas possam se deslocar das memórias emocionais de arrependimento, dor ou alguma idealização que não foi possível ser vivenciada. Para o aspecto profissional, a energia do número em influência contribuirá para a inserção de pessoas no mercado de trabalho, ou mesmo pode indicar mudança de trabalho e/ou carreira. O ano 2022 prevê chuvas nas regiões brasileiras mais áridas e o combate às infecções virais mais graves. No entanto, o Brasil e o mundo continuarão enfrentando a Covid-19 e as variantes do coronavírus. Na perspectiva da cartomancia, o ano 2022 conduzirá os indivíduos, regidos pelas cartas de número 6, a se voltarem mais para a valorização da Ciência, dos estudos e dos novos saberes (seis de espadas), bem como revela possibilidades de organização financeira, superando perdas e dificuldades (seis de ouros) e a promoção do bem-estar pessoal (seis de copas). Para aqueles que enfrentarão grandes batalhas, pode-se destacar possibilidades de ocorrer grandes vitórias e conquistas (seis de paus), desde que se mantenham firmes nos propósitos verdadeiros e humanitários em favor do desenvolvimento de nações mais justas e igualitárias. No campo climático, as dificuldades se repetirão no âmbito das fortes pancadas de chuvas nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, bem como o ano anuncia presságio de acidentes com embarcações em mares revoltos nos Estados Unidos, países do Oriente Médio, Espanha e Portugal. De acordo com as cartas do Tarô, o ano 2022 abre novas oportunidades dentro de um cenário menos dramático, em comparação com os anos anteriores, em relação à pandemia e aos conflitos de interesses (Arcano XXI – o mundo). O mundo terá mais dinamismo para enfrentar as adversidades que ainda persistirão, por meio de atitudes mais conciliadoras entre as Nações, o que implica a busca do diálogo capaz contribuir para minimizar conflitos maiores. No entanto, os países tendenciosos ao autoritarismo continuarão sendo um desafio para a globalização mundial (7 de paus com 6 de espadas). Ainda de acordo com a taromancia, em 2022 serão descobertos tratamentos que possam contribuir com a possibilidade de estabilidade e/ou cura de doenças graves que atingem a visão, como é o caso do glaucoma (Arcano IX – Eremita com Valete de Copas). As descobertas permitirão que pacientes que sofrem com a doença aumentem as chances de não perder a visão no estágio mais avançado da doença. Conforme o oráculo de Ifá, o ano 2022 será regido por Iemanjá com influência de Oxum. É esperado um ano de acertos, organização dos propósitos e o favorecimento de pessoas com potencial de liderança. De acordo com a divindade regente, Iemanjá favorecerá gravidez e nascimento de filhos, bem como melhoria nas projeções profissionais. De acordo com oráculo de Ifá, as chuvas tendem a ser intensas nas regiões sensíveis a ocorrência de alagamentos. Mesmo sendo considerada a mãe dos mares, Iemanjá quando chega em regência anual, tende a trazer períodos de cheias em lagos e rios, avanço das águas praianas em espaço terreno e chuvas amenas nas regiões áridas do país. O oráculo alerta para a continuidade dos cuidados relacionados ao coronavírus (Covid-19), uma vez que o controle da doença tende a ser mais bem estabelecido. Contudo, as contaminações com novas variantes continuarão preocupando as nações do planeta. O ano 2022 favorecerá a expansão da consciência por meio da espiritualidade, independentemente da crença ou da religião de cada um. O ano será marcado pela fé e renovação da esperança de dias melhores. A cor azul será predominante ao longo do ano 2022 e possibilitará que o chakra laríngeo seja energizado, permitindo que haja uma boa comunicação entre as pessoas nas mais diversas áreas da vida pessoal e profissional. Portanto, valorize o novo ano usando uma peça de roupa ou acessório azul na tonalidade turquesa ou clara, principalmente aos sábados. Pratique a meditação mantendo um copo com água na sua frente com o objetivo de fluidificar e purificar as influências renovadoras ou curadoras dos demais chakras, positivando assim as energias que transcendem a matéria e do espírito. Que o novo ano renove as nossas esperanças e as lutas por dias melhores. Axé... José Roberval Oraculista Numerólogo
Por José Roberval 02 nov., 2021
Muitos profissionais e estudiosos referem-se ao Baralho Cigano como sendo um tarô. Essa incompreensão nos faz, por vezes, cometer dois erros: primeiro, o tarô é um conjunto de cartas, composto por 78 arcanos (mistérios) divididos em dois grupos: arcanos maiores, vinte e duas (22) lâminas ou arcanos; arcanos menores, cinquenta e seis (56) lâminas ou arcanos. Tal estrutura de jogo, associado a um formato clássico e/ou mitológico, enaltece a riqueza do tarô, desmistificando ideias de nomes que se costumam fazer a outros importantes e simbólicos baralhos, muitas vezes associando-os ao tarô ou utilizando-se indevidamente do nome tarô para se referir a outros tipos de baralhos. Nesse contexto, entende-se que conceber o nome de tarô a alguns baralhos existentes, desmonta ou esconde a ideia inicial, contida em um baralho sob a forma de naipes, símbolos interpretativos e métodos de autoconhecimento, que é o regate da história envolvendo a cartomancia. Essa “mancia ou adivinhação” foi utilizada pelos antigos com o intuito de prever o futuro, e, a partir de então, vem sendo fortemente resgatada por meio tanto do tarô como de outros baralhos, como sendo uma forma oracular eficaz utilizada pelo homem com o objetivo de conhecer a si mesmo a partir do que é revelado pelo seu próprio inconsciente. A origem do tarô é desconhecida. No entanto, estudiosos e autores atribuem sua propagação ao Egito, a partir do momento que foi trazido por sacerdotes do continente da Atlântida antes ter sido submerso pelas águas. Outros acreditam ainda que o tarô teria surgido nas Índias, ou mesmo entre o povo cigano. Contudo, cabe ressaltar que a riqueza simbólica do tarô e todas as suas ferramentas interpretativas são compreendidas dos saberes e interpretações simbólicas que enaltece a consulta oracular. Sendo assim, fica claro que há inúmeros jogos de cartas que são distribuídos em dois grupos: Tarô e Baralho. E é especialmente sobre Baralho que este texto trata. Ou seja, sobre a riqueza de detalhes fundamentada no Baralho, cuja simbologia traçada em imagens e figuras atualizadas para os dias atuais, pode ser interpretada para qualquer realidade, tempo, momento ou espaço geográfico. Por exemplo, o Baralho Cigano teria se tornado popular entre o povo de cultura nômade, haja vista eles serem possuidores das ferramentas, levando-os a acreditar que poderiam adivinhar o futuro através da interpretação de cartas, leitura de mãos, magias, entre outros métodos por eles idealizados e culturalmente vivenciados. Entretanto, não coube aos ciganos a tarefa de idealizar, ou mesmo atualizar as imagens descritas em cada lâmina do baralho. Anne Marie Adelaide Lenormand, conhecida na França como Mademoiselle Lenormand, ou simplesmente Petit Lenormand, teria vivido no século XVIII em uma cidade no interior da França por nome de Alençon. Mais tarde, em consequência de problemas familiares e econômicos, mudou-se para Paris. Filha de uma família rica, viveu momentos abastados quando pequena, mas também de infortúnio com a morte de seu pai. Tendo estudado em colégio de freiras, aos oito anos realizou sua primeira previsão - a de que sua madre superiora seria transferida daquele lugar, enriquecendo tal previsão com muitos detalhes (RUDANA, 1977). Anne Lenormand, que se dedicou ao conhecimento da astrologia, numerologia e quiromancia, era possuidora de vivências envolvendo o uso adequado de plantas e ervas, bem como de cristais. Toda essa gama ocultista e espiritualista teria contribuído para que o Baralho Cigano levasse seu nome. No entanto, recentemente a história tem comprovado que o referido baralho foi criado por Johann Hechtel, empresário e criador de jogos sociais, dentre eles o baralho titulado de Der Spiel Hofnung (O Jogo da Esperança), datado de 1798. Em 1846, o referido jogo passou a ser o protótipo das muitas versões do baralho, sendo conhecido na maioria dos países europeus como Baralho Petit Lenormand (MAZZA, 2015). A escolha desse nome não se deu por acaso, a notoriedade e o prestígio de Anne Lenormand rendeu-lhe fama e sucesso entre os mais famosos consulentes da época, tornando-se, por isso, oraculista de alguns nomes importantes de nossa história, destacando-se Napoleão Bonaparte, para quem previu sua ascensão e queda, e Maximilien Robespierre, que governou a França a partir de 1793” (RUDANA, 1977). Em se tratando de Maximilien, Anne Lenormand anteviu em suas cartas que ele governaria a França, prevendo também a sua morte, ocorrida em 1794, vítima de sua própria guilhotina, com a qual teria eliminado muitos de seus adversários (DESTINO, 1991, p. 52 e 53). Anne Lenormand morreu em 1843. Anos depois o Baralho Francês Lenormand foi editado referenciando o seu nome, e uma versão mais atualizada do protótipo foi propagada pelo povo cigano. José Roberval REFERÊNCIAS DESTINO. Ano II, nº 20. Editora Globo, março de 1991. MAZZA, O. L. Baralho Petit Lenormand: método alemão. Introdução às combinações. 2ª Ed. Lisboa: Perse, 2015. RUDANA, S. Segredo das cartas ciganas . 3ª edição. Portais Editora Ltda, 1977.
Por José Roberval 26 out., 2021
A numerologia surgiu a milhares de anos. Muitos povos buscaram no estudo dos números a compreensão acerca do enigmático mundo sobrenatural, relacionando-o com a existência humana e sua evolução ao longo do tempo. É sabido que os números têm uma função básica de quantificar, nomear, endereçar, medir, enfim, definir tempo, horário, espaço e assim por diante. Os povos primitivos quantificavam aquilo que era apresentado pela natureza, bem como a quantidade de objetos pertencentes a eles, sendo, portanto, expressos na forma de símbolos traçados nas cavernas e nas pedras localizadas nos sítios diversos arqueológicos existentes ao redor do mundo. Cada povo constituiu uma forma própria de utilização dos números. Segundo Ribeiro (2008, p. 14), “os hebreus e os gregos, por exemplo, usavam letras como números: aleph, beth, alpha, ômega”. Ainda segundo a autora, “os romanos criaram algarismos das letras: I, V, X, C e M. E os números atuais foram trazidos pelos hindus, iranianos, árabes (algarismos arábicos), até aparecerem na forma cursiva dos antigos traços: 1,2,3 [...]”. Ou seja, os números fazem parte da história dos diversos povos que ocupam a terra desde o princípio da existência humana. A utilização dos números, ou a quantificação das coisas, foi evidenciado pela necessidade de nomeá-los no sentido de evidenciar como eles deveriam ser e qual espaço seria ocupado por eles na história. As ciências ocultas e esotéricas sempre buscaram encontrar as possibilidades de entendimento e interpretação acerca da numerologia. Evidentemente, a eficácia de um estudo numerológico vai desde as práticas místicas, holísticas, ocultistas até o entendimento de si mesmo. É preciso aprofundar nas sombras do nosso inconsciente a fim de alcançar a consciência sobre o nosso próprio - Eu - a nossa existência - para a partir daí despertar o conhecimento acerca da nossa missão de vida na terra. José Roberval REFERÊNCIA COOPER, D. J. Numerologia: o poder de conhecer as pessoas pelos números. São Paulo: Editora Harmonia LTDA. 1996. RIBEIRO, A. M. C. Conhecimento da numerologia. 2. Ed. Rio de Janeiro: Imperial novo milênio, 2008.
Por José Roberval 26 out., 2021
Benzimento é um ato de fé e de afirmações que tem na sua ritualística a arte de curar, estando presente em muitos países e culturas. No Brasil, seus registros datam da época da colonização, apesar de que os índios já utilizavam essa prática de benzer através de seus rituais, advindos das ervas e cultos que envolviam os quatro elementos da natureza. Suas rezas eram praticadas com o intuito de curar. Por isso, os rituais de invocação às energias de proteção! Relatos antigos e atuais mostram a eficiência da reza no ato de curar doenças, moléstias, mal olhado, entre outras vibrações indesejáveis e materializações de dores ou patologias diversas. A sociedade científica atribui a eficácia do benzimento à fé, atribuída a pessoa Benta que busca ser o intermediário entre a energia magnética e a cura. A pessoa Benta é uma espécie de curandeiro. São pessoas que receberam o ensinamento da arte de benzer oralmente, reza por reza. Os bentos, curandeiros ou benzedeiros, como podem ser chamados, são pessoas que transmitem, através da oração de cura, o bálsamo de paz, em atendimento às súplicas que a eles são dirigidas por pessoas que desejam se livrar de algum problema, ou mau agouro. Sendo assim, os Bentos rezam, suplicando aos seus mentores a intercessão pelas pessoas que estão necessitando desta oração. Há no benzimento uma frequência magnética imbuída de diversas formas e nomes: espiritual, fé, transmissão de pensamento, entre outras frequências energéticas e de crença. O magnetismo da reza, das palavras afirmativas, das vibrações espirituais se envolve com o sentimento e desejo de curar o outro ou a si mesmo, desde que necessitado e merecedor de cura. Portanto, para benzer alguém ou a si mesmo basta compreender os efeitos da reza, sua prática, palavras afirmativas, estando assim envolvido(a) com os elementos utilizados para o exercício da cura. Para se tornar benzedeiro não é necessário ser médium, nem tampouco fazer sacrifícios ou iniciações. O benzedeiro não irá contrair as mazelas dos outros no momento da reza, nem depois. Qualquer mal-estar será diluído em pouco tempo. Caso alguma vibração muito forte for contraída, o benzedeiro poderá fazer uma das rezas de cura para ele próprio. José Roberval REFERÊNCIAS CEPJA/CENTRO PAI JOÃO DE ANGOLA. Benzimento. Disponível em: http://www.centropaijoaodeangola.net. Acesso em: 04/03/214. INSTITUTO CULTURAL SETE PORTEIRAS DO BRASIL. O Benzimento por Jorge Scritori. São Paulo, 2007. MENDONÇA, E. Preto-Velho e seus encantos. São Paulo: Anúbis, 2012. (Inspirado pelo africano São Cipriano). RELIGIOSIDADE POPULAR. Espinhela Caída. Disponível em: http://www.religiosidadepopular.uaivip.com.br. Acesso em: 04/03/2014. SANTANA, E. (Compilação); PORTUGAL, F. (Coordenação). Orações umbandistas de todos os tempos. 4ª ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2010.
Por José Roberval 26 out., 2021
Quem já não fez essa pergunta antes? Pois é, muitos já se perguntaram qual a finalidade de se fazer uma consulta ao oráculo! A prática oracular vem desde os tempos mais remotos. As antigas civilizações consultavam o oráculo a fim de obter respostas diversas, desde os acontecimentos mais atuais até os predestinados a serem vividos no futuro. E o que significa a palavra oráculo? Na classe gramatical, oráculo é um substantivo masculino. Palavra de definição etimológica, que vem do latim oraculum. Oráculo é, portanto, uma forma de expressar uma resposta e/ou mensagem advinda da divindade/entidade, que faz previsões acerca de situações, fatos e acontecimentos que irão acontecer. Na arte divinatória, geralmente são utilizados elementos que favorecem a transmissão das previsões tais como tarô, búzios, runas, entre outros. Quando utilizamos, no dia a dia, o Smartfone para transmitir a notícia de algo, ou mesmo para passar informações do que poderá ser planejado e/ou realizado acerca dos acontecimentos vindouros, sob a forma de um oráculo, estamos transmitindo mensagens, palavras, orientações. Nesse sentido, pode-se mesmo admitir que o uso do Smartfone, bem como de qualquer outro aparelho utilizado na comunicação feita por intermédio de um oráculo, funciona como um elo entre duas pessoas no processo de realização da arte divinatória, no sentido de que serão repassadas as informações necessárias ao ouvinte, agora conhecedor do fato, a tal ponto que o veículo de comunicação lhe devolve as informações com orientações e qualificações necessárias, tomando-se como referência o que lhe é passado na fronteira da sabedoria oracular. E consultar um oráculo funciona mesmo? Será que o cartomante é assertivo? As respostas advindas do oráculo deverão ser interpretadas de forma imparcial. A pessoa iniciada no ato de revelar os acontecimentos, através dos oráculos, não pode se deixar impregnar pelo ‘achismo’, mas precisará interpretar os fatos, tais como eles chegam ao ouvinte, em sincronia com as combinações, símbolos e códigos. Esta é a essência do oráculo; ou seja, qualificar as informações de modo que suas mensagens e interpretações possam ser compreendidas e repassadas de forma reveladora, refletindo a sabedoria do autoconhecimento oracular. É possível que, ao consultar um oráculo, as questões que estiverem bloqueando/dificultando a vida de uma pessoa possam ser deliberadas, emergindo até a superfície do conhecimento; tal fato decorre da sabedoria oracular, que possui a capacidade de trazer para a consciência os padrões e desejos mais contidos e que complicam a harmonia da vida. Logo, tais questões tendem a ser desbloqueadas quando o oráculo, na qualidade de espelho da alma, interage com a consciência dos fatos, promovendo ao indivíduo a possibilidade de mudar padrões e comportamentos de forma condizente com os seus objetivos e desejos conscientes. Por tudo isso, acredita-se que consultar um oráculo é positivo quando estamos despojados de preconceitos e padrões errôneos e, portanto, abertos ao desejo de mudança e de evolução do próprio ‘eu consciente’. Mais do que uma simples curiosidade, o indivíduo que decidir procurar um oráculo precisará tomar consciência que as informações reveladas necessitarão ser trabalhadas e refletidas a partir do que se tornou consciente, e que estavam submersas. Abre-se com um oráculo um portal revelador e com potencialidades incríveis de tornar o ser humano apto a tomar as rédeas do que de fato te conduz no processo da evolução da vida, sabendo-se que o movimento revela continuamente mais e novos aprendizados. José Roberval Tarólogo-Numerólogo- Zelador do Oráculo de Ifá REFERÊNCIAS SIGNIFICADOS. O que é oráculo. Disponível em: http://www.significados.com.br/oraculo/. Acesso em: 29/10/2015. CONCEITO.DE. Conceito de oráculo. Disponível em: http://conceito.de/oraculo. Acesso em: 29/10/2015.
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